sexta-feira, abril 19, 2024

Refugiados ucranianos são aconselhados a não viajar para a Irlanda no período do Natal

Refugiados ucranianos são aconselhados a não viajar para a Irlanda no período do Natal

A embaixadora ucraniana na Irlanda, Gerasko Larysa, disse que o ministro Roderic O’Gorman implorou a ela para divulgar aos ucranianos que será difícil se acomodar na Irlanda na semana antes e depois do Natal.

Os ucranianos foram orientados a não vir para a Irlanda durante o período de Natal devido a falta de acomodações suficientes para abrigá-los no país.

O ministro da Integração, Roderic O’Gorman, se reuniu esta manhã com a embaixadora ucraniana na Irlanda, Gerasko Larysa.

Larysa disse que foi informada por O’Gorman que será difícil para os ucranianos serem acomodados na Irlanda na semana antes e depois do Natal.

A Embaixadora divulgará esta mensagem através das plataformas de mídia social da embaixada nos próximos dias.

O Departamento recomendou ainda o adiamento das visitas ao hub Citywest(lugar onde os refugiados estão sendo abrigados) até depois do Natal, acrescentou Larysa.

Ela  falou a um jornal Irlandês , dizendo que entende os problemas com a acomodação, acrescentando que o governo enfrenta grandes desafios.

A embaixadora afirmou estar satisfeita com a resposta do governo aos refugiados que chegam da Ucrânia, e com o acolhimento dado a eles ao chegar no país.

“Sei que o Governo está enfrentando desafios com acomodação e estou plenamente ciente de que os ucranianos estão vindo para a Irlanda por causa do inverno frio e da destruição de infraestrutura crítica na Ucrânia”, comentou a Embaixadora.

“Quase 50% da infraestrutura crítica foi destruída pelos russos e muitos ucranianos, milhões, vivem agora sem eletricidade, abastecimento de água.”

O ministro O’Gorman disse recentemente que o governo foi “aberto” com as autoridades na Ucrânia sobre a quão “apertada” é a situação de acomodação neste país, “[que] nem sempre estamos em posição de fornecer acomodação às pessoas no dia eles chegaram.”

Além disso, 500 propriedades foram prometidas pelo público para ajudar a acomodar os refugiados após uma nova convocação de casas vagas pelo governo.

 

 

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