Um novo estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Social (ESRI) mostra que muitos grupos de imigrantes têm níveis mais altos de desemprego, apesar de terem qualificações educacionais mais altas.
Os dados sobre imigrantes nascidos em 100 países comparam diferenças de qualificações educacionais, habilidades no idioma inglês, desemprego e qualidade do trabalho aos irlandeses.
Usando dados do Censo de 2016, o estudo do ESRI analisa imigrantes de primeira geração.
Conclui que a maioria dos grupos de imigrantes em idade ativa tem maior probabilidade de possuir uma qualificação nível superior em comparação com os nascidos na Irlanda.
Aqueles de países com uma alta taxa de pedidos de asilo na Irlanda tendem a ter piores resultados no mercado de trabalho.
De acordo com o estudo, isso pode estar relacionado ao trauma e à interrupção experimentados pelos solicitantes de proteção antes e durante a imigração, ou pelo tempo gasto no sistema de proteção, principalmente se for prolongado.
Quando se trata de desemprego, os grupos de imigrantes da África têm taxas mais altas de desemprego.
O relatório observa que os da etnia negra têm uma taxa de desemprego mais alta que a da etnia branca, mas afirma que a desvantagem para os nascidos em muitos países africanos permanece mesmo dentro dos grupos étnicos.
Entre os empregados, verifica-se que os imigrantes de muitos países asiáticos, bem como da América do Norte, têm maior probabilidade de trabalhar em um emprego profissional ou gerencial do que aqueles nascidos na Irlanda.
Constata também que os imigrantes nascidos nos países da UE(união européia) têm taxas mais baixas de desemprego do que outros imigrantes.
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