O Primeiro-Ministro, Leo Varadkar, alertou que a Irlanda correria o risco de perder influência internacional se adotasse medidas extremas, como a expulsão da embaixadora de Israel em Dublin. A declaração foi feita em resposta a uma moção dos Social-democratas(partido político Irlandês) que propõe sanções contra Israel.
Crítica ao Pedido de Sanções
Durante o debate, Varadkar criticou a líder dos Social-democratas, Holly Cairns, afirmando que medidas drásticas prejudicariam a posição da Irlanda na comunidade internacional.
Abordagem Equilibrada e Eficaz
O Primeiro-Ministro argumentou que liderar nas relações internacionais requer uma abordagem equilibrada, evitando extremos que poderiam minar a capacidade do país de ser ouvido. Ele enfatizou a importância de usar a influência de maneira eficaz, em vez de buscar apenas visibilidade na mídia.
Situação em Gaza e Posicionamento Irlandês
Varadkar expressou preocupação com a situação humanitária em Gaza, condenando a violência e destacando que todo estado tem o direito à legítima defesa, mas essa deve ser proporcional. Ele defendeu um cessar-fogo e observou que uma investigação sobre a situação na Palestina está em curso no Tribunal Penal Internacional desde março de 2021.
Moção e Contra-Moção do Governo
Os Social-democratas propuseram um movimento buscando sanções econômicas e diplomáticas, a suspensão do acordo comercial UE-Israel e a inclusão de Israel em um relatório ao Tribunal Penal Internacional. O governo apresentou uma contra-moção(discordância), rejeitando a expulsão da embaixadora e destacando a necessidade de uma resposta proporcional ao conflito.
Debates e Posicionamentos Divergentes
O debate no Dáil(parlamento da Irlanda) evidenciou posicionamentos divergentes, com críticas à resposta internacional e pedidos por ações mais concretas contra Israel. O governo reiterou seu compromisso com um cessar-fogo e destacou que a expulsão da embaixadora prejudicaria canais de comunicação diplomática.