Ontem à noite, ocorreu uma investigação policial sobre a morte de um morador de rua em Dublin. Leo Varadkar, líder do governo irlandês, sugere que, devido à crise habitacional e à falta de alojamentos de emergência, a Irlanda prefira contribuir financeiramente com a UE em vez de realojar refugiados.
O novo acordo de migração da UE, estabelecido no último mês, prevê auxílio entre Estados-Membros em situações de pressão migratória, seja realocando refugiados ou contribuindo financeiramente.
Varadkar explica em Davos que a Irlanda enfrenta desafios em fornecer alojamento para solicitantes de asilo, e considera mais provável uma contribuição financeira do que aceitar mais refugiados, decidindo caso a caso.
Espanha, Grécia e Itália lideram em receber refugiados marítimos. Em 2022, os pedidos de asilo na UE foram os mais altos desde 2015-2016, devido à guerra na Síria. A Romênia teve mais candidaturas ucranianas.
Em novembro de 2023, 5,9 milhões de refugiados ucranianos estavam registrados na Europa; a Irlanda acolheu cerca de 100.000 desde fevereiro de 2022.
Varadkar, em comentários na cúpula de Granada, menciona desafios em acomodar pessoas na Irlanda. Ataques incendiários em edifícios para requerentes de asilo aumentaram tensões desde então.
Em Davos, Varadkar destaca que a Irlanda não é racista, apesar de ataques, mas reconhece elementos racistas em sentimentos anti-migrantes. Destaca a importância de políticos reagirem contra mitos e menciona legislação de crimes de ódio para ataques racistas.
Varadkar nota crescente preocupação com a migração na Irlanda, reconhecendo preocupações compreensíveis. Sobre os protestos de novembro, Pachal Donohoe informa que multinacionais estão cientes, sem impacto substancial na percepção do país.