A polícia de Dublin prendeu mais de 30 pessoas em meio a tumultos e saques na cidade, desencadeados por um ataque com faca que deixou uma menina de 5 anos e uma assistente escolar em estado crítico. O incidente, seguido por protestos, rapidamente evoluiu para uma violência generalizada.
Grupos de Extrema Direita Envolvidos
Ativistas online de extrema direita, utilizando hashtags como “A Irlanda está cheia” e “Irlanda para os irlandeses”, incitaram violência contra imigrantes, requerentes de asilo e pessoas não brancas. A ministra da Justiça, Helen McEntee, estima que cerca de 200 pessoas causaram danos significativos na cidade.
Resposta Policial e Elemento de Extrema Direita
O comissário da polícia, Drew Harris, destacou a rápida resposta policial diante do aumento das tensões anti-imigrantes nas redes sociais. Ele também alertou para a presença de uma “facção de hooligans impulsionada pela ideologia de extrema-direita”, algo inédito em termos de violência pública.
Yeah the guards won’t have to go far to figure out who organised and instigated all this pic.twitter.com/v0Xjmgg16g
— V2F5bmU= (@CyberPolice23) November 23, 2023
Violência e Destruição nas Ruas
Os tumultos, que começaram após o ataque, envolveram confrontos entre a polícia e manifestantes violentos. Veículos policiais, o Luas e infraestruturas foram danificadas. Vídeos nas redes sociais mostraram cenas de vandalismo, incluindo um carro da polícia incendiado e comentários racistas.
Reações Oficiais e Compromissos Governamentais
O presidente da Irlanda, Michael D Higgins, condenou grupos com agendas que atacam a inclusão social. O primeiro-ministro Leo Varadkar prometeu fortalecer as leis contra o discurso de ódio. Em comunicado, ele destacou a necessidade de proteger os cidadãos e defender a sociedade contra grupos extremistas.