quinta-feira, abril 25, 2024

Economia Irlandesa vai crescer 1% em 2023, diz McGrath

Economia Irlandesa vai crescer 1% em 2023, diz McGrath

O ministro das finanças, Michael McGrath, informou que a Irlanda evitará a recessão em 2023 em meio a “riscos negativos” para a economia.

Com rumores de que a zona do euro entrará em recessão, Michael disse que a incerteza sobre a guerra na Ucrânia, uma demanda enfraquecida por produtos irlandeses e uma política para conter a inflação (em toda a União Europeia) apresentam riscos para a Irlanda.

No entanto, sua previsão é de que a economia cresça 1% em 2023.

“Os riscos são negativos, mas a probabilidade é de que a Irlanda irá crescer este ano. Mas não estamos imunes aos efeitos negativos da economia global. A economia irlandesa está em uma boa posição para enfrentar as dificuldades que vão aparecer”, disse ele.

Um aumento de 12,4 bilhões nas finanças do país levou o governo a registrar um superávit de 5 bilhões de euros em 2022, depois da reabertura do país após as restrições da Covid-19.

Transformar um déficit de 7,5 bilhões em um superávit significativo ocorreu mesmo com o orçamento de 11 bilhões do governo no final de setembro, mas foi em grande parte devido a um enorme ganho inesperado nas receitas de impostos corporativos.

O aumento reflete um forte crescimento nas receitas fiscais e um declínio nas despesas relacionadas a Covid-19, disse McGrath.

Ele disse que 10,5 bilhões em impostos corporativos podem estar em risco.

Sem essas receitas inesperadas de impostos corporativos, o governo teria registrado um déficit de cerca de 5,25 bilhões.

Economia global em recessão

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, informou que há a possibilidade de que um terço das economias passem por dificuldades em 2023, com uma enorme recessão global que deve eliminar riquezas.

A conversa aconteceu durante o programa “Face the Nation with Margaret Brennan“, realizado pela CBS News, anunciado no último domingo (1).

Uma das culpas por esta dificuldade no curto prazo segue sendo a Covid-19, pandemia que volta a crescer na China, grande economia que não parece apresentar forças como antes. Para Georgieva, no curto prazo as notícias são ruins.

“No curto-prazo, as notícias não são muito agradáveis.”

De acordo com ela, o indício de que a China cresceu em 2022 menos que a média de outros países é algo inesperado nos últimos 40 anos, um indicador alarmante para a economia global.

“Recessão global em 2023 poderá se tornal real em um terço das economias”, de acordo com a diretora do FMI

As previsões feitas pela Diretora-Geral do FMI continuam gerando uma enorme preocupação no início do ano, já que as economias emergentes normalmente são as que mais sofrem.

Durante sua fala ao CBS, Kristalina Georgieva observou que a China não crescer gera um impacto direto em sua região na Ásia. Assim sendo, o mundo poderá sentir os resultados dos problemas.

“Quando fechamos uma grande cidade ou um grande porto, as repercussões na economia são grandes. Esperamos que a China volte a crescer nos próximos meses. Antes a China entregava até 40% do crescimento global, mas isso não acontece mais. Muitos líderes asiáticos me perguntam o que deve acontecer com a China.”

 

FMI não deseja um mundo mais pobre e inseguro, segundo a diretora-geral

A diretora do FMI ainda falou sobre o seu ponto de vista de que o mundo está se transformando em um local mais pobre e menos seguro com as preocupações globais.

Uma das causas seria a disputa entre os EUA e China, que podem agravar a situação.

De acordo com ela, a contribuição mundial nas últimas três décadas trouxe vantagens ao mundo. Economias emergentes redobraram sua força, no mesmo momento em que países desenvolvidos duplicaram seu crescimento.

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