De acordo com um relatório, uma série de esquemas de financiamento da União Europeia, para a construção de novas casas na Irlanda(incluindo as casas populares) permanecem inutilizáveis.
Barry Andrews, membro do parlamento Europeu, e filiado ao partido político Irlandês Fianna Fáil, acompanhou a pesquisa, que identifica 11 problemas no setor imobiliário, que apresentam barreiras ao progresso, bem como 19 opções políticas de outros estados europeus que poderiam resolvê-los.
“À medida que as taxas de juros aumentam e os retornos sobre o investimento são menos atraentes, é arriscado depender do setor privado para cumprir nossas metas habitacionais”, disse Andrews.
“A Irlanda precisa de soluções alternativas às regras fiscais da UE para facilitar o investimento público adicional em habitação.”
“Ele também diz que, embora os irlandeses tendam a viver em casas com mais pessoas do que a média europeia, há alguma razão para suspeitar que a falta de moradia está aumentando artificialmente o tamanho médio das famílias na Irlanda”.
O relatório destaca como os jovens irlandeses permanecem morando na casa da família por mais tempo, com a idade média de uma pessoa saindo agora de 28,4 anos, em comparação com 21,3 anos na Dinamarca.
Principais questões:
Algumas das questões chave identificadas são: O setor privado não alcança as metas de entrega definidas nas estratégias nacionais, há menos investimento privado para investimentos em aluguel e as autoridades locais e agências estatais não são totalmente utilizadas.
Soluções propostas:
Para aliviar a crise imobiliária, propõem-se as seguintes soluções:
implementar habitação com preço controlado para compra, semelhante ao sistema Hitas de Helsinque, com base em arrendamento público de longo prazo;
Construir acomodações de baixo custo adaptadas para jovens, como na Dinamarca;
Estabelecer um fundo de garantia para habitação social com base no modelo holandês, para apoiar esquemas de aluguel com custo acessível;
Aumentar a alíquota do imposto territorial urbano residencial com base no imposto francês sobre terrenos não desenvolvidos.
Acrescentou Andrews: “Outros estados membros são mais ambiciosos em obter financiamento da UE(União Europeia), como o Invest EU e o Horizon Europe. Precisamos garantir que qualquer financiamento recebido seja utilizado para enfrentar a crise imobiliária.”