A União Europeia está considerando reabrir as fronteiras para visitantes de mais de 10 países fora do bloco – incluindo Japão, Coréia do Sul e Canadá – a partir de 1º de julho, depois de meses de restrições de viagens ao surto de coronavírus, disse uma fonte diplomática da UE (união europeia)
A região está buscando recuperar gradualmente sua economia antes da temporada de viagens de verão, removendo a proibição de viagens a países com taxas de infecção semelhantes ou inferiores
às da União Europeia. Países como Estados Unidos, Brasil e Rússia, os três países mais afetados no momento, permanecerão na lista de proibições de viagens.
A Comissão Europeia – o órgão executivo da União Europeia – recomendou a reabertura das fronteiras externas a partir de 1º de julho. Espera-se que a comissão revele em breve uma lista de
países dos quais os visitantes poderão entrar, a serem revisados a cada duas semanas. Mas alguns estados membros da UE podem solicitar que viajantes desses países passem por quarentena por
um determinado período, disse a fonte.
Alemanha, França e alguns outros países da Europa reabriram suas fronteiras aos vizinhos da União Europeia no início do mês.
Avaliação do Bloco
O bloco de 27 membros está considerando permitir que viajantes da China visitem em troca do país asiático que suspende sua proibição de viajar para países da União Europeia e pedirá ao Japão e
outros países da lista que removam suas restrições de viagem.
O Japão tem uma proibição de entrada em vigor para mais de 100 países e regiões, incluindo nações da UE, mas diminuiu as restrições de viagem ao Vietnã nesta semana e está em negociações com
a Austrália, Nova Zelândia e Tailândia, já que esses quatro países têm o surto de vírus sob controle.
A disseminação do COVID-19, a doença desencadeada pelo vírus, levou 30 países da Europa, incluindo a maioria dos membros da UE e a Suíça, a proibir viagens não essenciais de pessoas fora da
região em março.
Alguns países membros, incluindo Itália, Espanha e Grécia, pediram o levantamento das restrições de viagens, pois o turismo é um pilar fundamental de suas economias.
Outros, porém, foram cautelosos quanto a um levantamento em todo o bloco, que permitirá que as pessoas viajem pela região sem verificação de fronteiras.
