sábado, abril 20, 2024

Requerentes de asilo que chegam à Irlanda ficam sem-teto devido à falta de acomodação

Requerentes de asilo que chegam à Irlanda ficam sem-teto devido à falta de acomodação

Os requerentes de asilo que chegarem à Irlanda nas próximas semanas ficarão sem-teto devido à falta de acomodação.

O ministro da Integração, Roderic O’Gorman, confirmou que o hub Citywest Transit(centro de acomodação provisória) será fechado para solicitantes de asilo recém-chegados nos próximos dias.

Segundo ele serão feitos todos os esforços para oferecer alojamento aos mais vulneráveis, principalmente mulheres, crianças e pessoas com deficiência.

Ele admitiu que existe um “risco real” de as pessoas acabarem nas ruas porque o governo não vai conseguir acolher todos.

Segundo o ministro, os solicitantes de asilo vão receber ticket alimentação e serão contatados quando houver acomodação disponível.

Esta é a terceira vez que o governo foi forçado a fechar o hub para recém-chegados, mas O’Gorman disse que a previsão é de o fechamento desta vez seja por um “período de tempo mais longo”.

A Irlanda está “entrando em um número difícil de semanas” para fornecer acomodação para pessoas que buscam solicitantes de proteção internacional, disse ele a um programa de tv Irlandesa.

Escassez de acomodação

O’Gorman indicou que a escassez de acomodações durará várias semanas até meados de fevereiro e disse que é difícil obter “noção” da quantidade de espaço que o governo pode garantir para atender ao número de novas pessoas que entram no país solicitando asilo.

A Irlanda já abriga 19.350 pessoas em busca de proteção internacional e 52.800 refugiados ucranianos.

As primeiras 200 casas modulares não estarão prontas para ocupação até a época da Páscoa, disse O’Gorman, o que é mais um atraso para as casas que já eram esperadas para novembro de 2022, mas foram adiadas até março deste ano.

O ministro das relações exteriores, Micheál Martin, disse ao Dáil(parlamento Irlandês) que a combinação da guerra na Ucrânia, aliada à mudança climática, conflito em outras partes do mundo, está causando “enormes pressões” em nosso processo de asilo.

“Não é fácil estamos diante de uma situação desafiadora, mas também não há soluções fáceis e não vou fingir que existem”, disse ele.

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