quinta-feira, maio 16, 2024

O Reino Unido não aceitará de volta requerentes de asilo da Irlanda

O Reino Unido não aceitará de volta requerentes de asilo da Irlanda

O Reino Unido recusará a repatriação de solicitantes de asilo que tenham cruzado a fronteira para a Irlanda, enquanto o programa de deportação para Ruanda começa, anunciou Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido e líder do Partido Conservador desde 2022.

Situação Atual: Decisão Polêmica do Reino Unido

O vice-primeiro-ministro da Irlanda destacou que algumas pessoas estão atravessando a fronteira da Irlanda do Norte devido ao receio de serem enviadas para a África Oriental.

As autoridades irlandesas estão em processo de elaboração de leis de emergência para reverter uma recente decisão do tribunal local que proibiu os retornos ao Reino Unido.

No entanto, o primeiro-ministro britânico afirmou que o Reino Unido “não está interessado” em aceitar de volta pessoas da Irlanda.

“Não vamos aceitar retornos da UE via Irlanda quando a UE não aceita retornos para a França, de onde vêm os migrantes ilegais”, declarou à ITV (emissora de televisão). “Claro que não vamos fazer isso.”

Impasse Diplomático: Reações e Consequências

O Reino Unido planeja iniciar o envio de solicitantes de asilo para Ruanda a partir de julho, como parte de um esquema para dissuadir a travessia do Canal da Mancha em pequenos barcos vindos da França.

A situação criou um impasse após o governo irlandês anunciar a intenção de apresentar legislação de emergência para permitir os retornos ao Reino Unido, após uma decisão do Supremo Tribunal local que considerou o Reino Unido não mais um “país terceiro” seguro devido à política de Ruanda.

Após uma conferência entre representantes do Reino Unido e da Irlanda, o vice-líder da Irlanda, Micheál Martin, afirmou que a nova lei possibilitaria os retornos ao Reino Unido com base em um acordo pós-Brexit.

No entanto, O primeiro ministro do Reino Unido destacou que mesmo com a eventual aprovação da legislação pela Irlanda, “cabe ao governo do Reino Unido decidir quem aceitamos e quem não aceitamos no país”.

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